Hirondino Pedro
Atelier das Artes / Leiria
Hirondino Pedro Duarte, nasceu em Leiria em 1964. É licenciado em Animação Cultural e exerce a actividade de artista plástico de maneira continuada desde 1985, produzindo trabalho sobre a forma de desenho, pintura, escultura, instalação e ilustração. Realiza regularmente exposições do seu trabalho nos circuitos artísticos, quer de forma individual, quer em parcerias. Possui um a vasta experiencia pedagógica na área das artes plásticas, desenvolvida em ateliês de divulgação e formação artística, que realiza continuadamente desde 1990.
A par da sua actividade artística, tem produzido acontecimentos artísticos em locais públicos e privados fora dos circuitos comerciais e institucionais da arte com os seguintes objectivos de problematização: conceito de identidade, valor social da arte, redescoberta poética dos lugares e actividades a ele associadas, assim com de divulgação e descentralização da produção e recepção artística.
Geralmente propõe uma abordagem multidisciplinar e transdisciplinar às premissas e aos objectivos propostos, convidando artistas de áreas disciplinares diferentes, e convocando as comunidades locais à participação na criação e produção de obras artísticas.
Um percurso, ininterrupto, de cerca de três décadas, dedicado à aprendizagem, estímulo e realização de trabalhos artísticos. A maior parte do acervo reune pintura a óleo, sobre tela e papel, mas também aguarela, ilustração, desenho a carvão e tinta da china, escultura, modelagem em cerâmica e instalações com utilização de diversos materiais e objetos do quotidiano, reutilizados e recriados.
Os trabalhos artísticos da última sécada estruturam-se essencialmente em três séries de pintura a óleo, “saudades de Epicuro”, “deus na Primavera” e “histórias entre o céu e a Terra”, aguarelas, mas também esculturas e instalações de carácter formal, mais específico.
A abertura para a multiplicidade linguística de diferentes premissas criativas, estimula a capacidade sensorial, torna as percepções mais amplas e fundamentadas. Como ideia fulcral, permanece em toda a obra o intuito de transpor o conceito de “estilo”, enquanto marca artística que se afirma, vazio de conteúdo formal mas muito prosaico no actual contexto artistico-cultural.